quinta-feira, 8 de abril de 2010

mitos e verdades sobre gravidez

quanto se esta gravida vem um monte de gente vem falando sober historia da avó ou da tia sobre gravides, a maioria mitos e muitas veses confunde a cabeça de muitas futuras mamãe principalmente se for de 1° viagem
então resolvi postar um texto que tirei de um site muito interessante sobre o tema, espero que aproveitem


Mitos na gravidez

A maternidade é rodeada de uma série de mitos, superstições e crenças que só ajudam a desinformar e a tirar o sono das futuras mamães. Conselhos não faltam, e todo mundo quer dar o seu. Tenha ouvidos e olhos “seletivos” e não acredite em tudo o que dizem, por melhor que seja a intenção.

O obstetra é o profissional médico mais indicado para tirar toda e qualquer dúvida que você tenha a respeito da gravidez e de todas as implicações sobre o que é ser mãe. Converse com o seu médico, sem medo ou vergonha.

A seguir, alguns mitos que foram discutidos com o obstetra e ginecologista Edílson Ogeda, do Hospital Samaritano:

Muito enjôo é sinal de bebê cabeludo.
“De jeito nenhum. Sempre ouço isso e garanto: não existe nenhum fundamento nessa afirmação. Cansei de ver mulheres muito enjoadas, com azia e uma série de outros distúrbios no estômago, que tiveram bebês completamente carecas. E outras mães sem sinal algum de enjôo durante toda a gravidez e os filhos nasceram muito cabeludos”.

Um cigarro só não faz mal na gravidez.
“Se a futura mãe ouvisse os batimentos do seu filho logo após tragar a fumaça do cigarro, com certeza, pararia de fumar naquele instante. O cigarro tem uma característica - a vasoconstrição - que provoca o estreitamento dos vasos sangüíneos, afetando as trocas de nutrientes e oxigênio entre a mãe e o bebê. Ao se contraírem, o fluxo do sangue é bloqueado ou diminuído nesses vasos. O bebê passa a receber pouco oxigênio e pouca alimentação. O coração do bebê dispara – ele sofre taquicardia e todos os efeitos prejudiciais que o cigarro causa à mãe. O fumo pode causar aborto e parto prematuro, e essa criança nascerá com baixo peso e baixa estatura, e pode ainda sofrer problemas neurológicos e dificuldades respiratórias.”

Grávida sente muito mais calor e transpira muito mais.
“O organismo da grávida passa a trabalhar na potência máxima - o seu metabolismo aumenta, a glândula tireóide trabalha mais. Além disso, a quantidade de progesterona - hormônio que interfere na temperatura corporal da gestante - cresce e é natural que ela sinta mais calor e transpire mais que uma mulher não-grávida.”

Pele de grávida mancha se ficar exposta ao sol.
“Sim, pois passa a existir uma maior sensibilização ao hormônio melanina – responsável pela pigmentação da pele - que se acentua na gravidez. Por isso, é indicado o uso do bloqueador solar, principalmente no rosto, onde há maior tendência a desenvolver manchas. O indicado é evitar a exposição ao sol das 10 horas da manhã até as 16 horas.”

Barriga pontuda é menino, e redonda é menina;
“A forma da barriga não tem nenhuma relação com o sexo da criança, assim como o sexo do bebê não afeta em nada a forma do útero materno. O formato da barriga segue a conformação física da mãe, e depende de fatores como a musculatura abdominal, além da posição em que o bebê se encontra.”

“Mudou a lua; agora o bebê vai nascer.”
“Este é um dos mitos mais famosos. Acontece que, antes da criação do calendário que usamos hoje, as sociedades se orientavam pelas mudanças da lua. Em vez de dizer que são 40 semanas de gestação, o homem dizia que eram 40 luas. Cada semana correspondia a um ciclo de mudança lunar. Quando a mulher estava próximo das 40 semanas de gestação, por volta da 36ª semana, alguém dizia: ‘cuidado, amanhã tem mudança de lua e o bebê poderá nascer’. Portanto, em nada a lua influencia o parto”.


Outras crenças dos tempos das avós

• “A mulher grávida não deve comer raspa de panela ou nada grudento para evitar dificuldades no parto”;

• “Se a mulher não comer o que tem vontade, o bebê nascerá com uma marca parecida com a comida!”;

• “Se aparecer um risco preto na barriga, vai ter um bebê bem moreno”;

• “O bebê vai nascer bem grande e pesado porque a sua barriga está grande demais”;

• “Menina dá muito mais mancha na pele do que menino”.

Consequências do estresse durante a gravidez
por psicologiaereflexao

Muito se fala sobre o fato de que, durante a gravidez, os sentimentos e emoções da mãe afetam o bebê. Por isso resolvi abordar esse tema que me parece de extrema importância, de forma a esclarecer de que forma isso realmente acontece.

Uma pessoa estressada tem um aumento na produção dos hormônios conhecidos como os “hormônios do estresse”, entre eles o cortisol e a norepinefrina. Na mulher grávida isso também acontece só que suas consequências podem ser mais sérias porque produzem alterações duradouras tanto na mãe quanto na criança. No feto, se esses hormônios forem liberados de forma excessiva, pode acontecer a destruição de neurônios e sinapses, o que altera a fisiologia cerebral e prejudica a futura capacidade do bebê em lidar com o estresse. Além disso, quando a mãe libera esses hormônios, os vasos sanguíneos da região abdominal se contraem e isso prejudica o crescimento do bebê.

Outra consequência é que esses hormônios vão, através da corrente sanguinea da mãe, até a placenta e atingem o cérebro do feto. A contínua exposição do bebê a esses hormônios produz nele uma resposta de medo, de forma que ele fica preparado a reagir em todas as ocasiões, mesmo quando isso não é necessário

É importante salientar que o estresse nem sempre é negativo. Quando se manifesta em períodos curtos de tempo, ele pode assumir uma função protetora, pois serve às funções adaptativas e de sobrevivência. No entanto, quando se mantém por longos períodos, se torna crônico e pode, inclusive, acelerar os processos de algumas doenças.

Pesquisas com ratos demonstram que mesmo que sejam criados por mães “saudáveis”, os filhotes de mães ansiosas apresentam comportamento estressado, o que comprova que essas alterações que acontecem quando o feto ainda está no útero são realmente duradouras. Em humanos observou-se que mães que sofrem de depressão ou estresse durante a gravidez, podem ter filhos que apresentam algumas das seguintes características: hiperatividade, taquicardia, problemas intestinais, altos níveis de irritabilidade, dificuldade de manter interações sociais, dificuldades para dormir, etc. Outro risco associado ao estresse da mãe durante a gestação é o parto prematuro.

Como pode-se ver, uma gravidez tranquila é essencial para o bom desenvolvimento do bebê. Ao contrário do que se pensava antigamente, o feto não é um ser passivo que só começa a vida depois do nascimento. Por isso, o apoio da família, principalmente do pai (quando possível) é muito importante tanto para a mãe quando para o bebê.

Um comentário:

  1. Discordo da parte que a mudança da lua não influência.
    Falo por experiência propria. A dpp do meu filho era 9 de Março e eu contei as luas e segundo as luas nascia a 4 de Março. Adivinha em que dia ele nasceu? A 4 de Março, na 40ª lua.

    ResponderExcluir